Já no conforto do lar, com a barriga cheia de comida ocidental e antes que a memória arrefeça, impunha-se um post de balanço, de resumo, que inclua tudo e não especifique nada, cá está :)
Foi uma viagem que abrangeu desde a sofisticação de KL, Singapura, Macau e Hong-Kong, até ao primitivo dos autocarros do Laos ou dos mercados de rua indonésios.
Inter-religiosa, passamos por terrenos de adoração hindus, budistas, cristãos, muçulmanos, animistas e misturas de todos.
Foi uma viagem que abrangeu desde a sofisticação de KL, Singapura, Macau e Hong-Kong, até ao primitivo dos autocarros do Laos ou dos mercados de rua indonésios.
Inter-religiosa, passamos por terrenos de adoração hindus, budistas, cristãos, muçulmanos, animistas e misturas de todos.
Diferentes cenários, todos com a sua beleza: praia, montanha, História, floresta, arranha-céus e fundo do mar (e é por isto que não sei apontar o favorito). Nem falo nas linguas ou nos câmbios, um grande nó no cérebro.
Gostei muito de ter passado por esta experiência, mas claramente o meu temperamento adequa-se mais aos países latinos. Menos calmos e pacientes, mas mais francos, mais alegres e muito mais musicais. Talvez a próxima vez que escreva aqui seja da América do sul, ou de África, quem sabe...Para já, quando dedicar mais tempo às fotografias, vou pondo cá algumas selecções.
Este mapa dá uma ideia dos lugares, mas não mostra o que muitas vezes foi mais duro e enriquecedor: o percurso. A partir do sul da Tailândia, entrando pelo Cambodja, atravessando o Laos e descendo o Vietname, nem um avião. Acho mesmo que os transportes foram dos pontos mais perigosos da viagem.
Gostei muito de ter passado por esta experiência, mas claramente o meu temperamento adequa-se mais aos países latinos. Menos calmos e pacientes, mas mais francos, mais alegres e muito mais musicais. Talvez a próxima vez que escreva aqui seja da América do sul, ou de África, quem sabe...Para já, quando dedicar mais tempo às fotografias, vou pondo cá algumas selecções.
Este mapa dá uma ideia dos lugares, mas não mostra o que muitas vezes foi mais duro e enriquecedor: o percurso. A partir do sul da Tailândia, entrando pelo Cambodja, atravessando o Laos e descendo o Vietname, nem um avião. Acho mesmo que os transportes foram dos pontos mais perigosos da viagem.
Acabo como comecei, com Timor e uma das experiências mais autênticas que tive, national geographic!
Na altura não tinha internet suficientemente boa para pôr os videos. Foi numa viagem em que a música nos levou a uma aldeia. Lá percebemos, pelo único senhor que arranhava português, que estávamos perante a celebração do fim das colheitas,em que, em sinal de agradecimento aos Deuses, se abatem alguns animais.
No primeiro vídeo estão as senhoras da aldeia a tocar os gongos que marcam o início da festa (no primeiro momento chamei-lhes frigideiras).
Na altura não tinha internet suficientemente boa para pôr os videos. Foi numa viagem em que a música nos levou a uma aldeia. Lá percebemos, pelo único senhor que arranhava português, que estávamos perante a celebração do fim das colheitas,em que, em sinal de agradecimento aos Deuses, se abatem alguns animais.
No primeiro vídeo estão as senhoras da aldeia a tocar os gongos que marcam o início da festa (no primeiro momento chamei-lhes frigideiras).
O segundo são as rezas/cânticos dos chefes da aldeia, que vão culminar no sacrifício dos animais (o porco devia estar a pressentir). Reparem bem nas personagens, claramente primitivas, o que também é evidente na separação dos grupos por sexos, mas com pormenores que mostram a incorporação na sua cultura, de tais à cinta e cajados na mão, do modernismo, dos bonés e óculos escuros.
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